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Informações Básicas
Formato: Telejornal
Gênero: Jornalismo
Duração: 30 a 40 Minutos
Criador: Armando Nogueira
País de Origem: Brasil
Idioma Original: Português
Diretores: Alexandre Arrabal (ilustração e arte), Ali Kamel (CGJ), Carlos Schroder (DGJE), Cristina Piasentini (SP), Erick Bretas (RJ), Fernando Guimarães (operações), Leonardo Miranda Penna (imagens), Luis Fernando Lima (CGESP), Luiz Cláudio Latgé (conteúdo) e Renato Ribeiro (produção)
Produtores: Adriana Caban, Ana Paula Brasil, Dagoberto Souto Maior, Flávio Orro, Rogério Nery
Apresentadores: William Bonner e Fátima Bernardes
Elenco Original: Hilton Gomes e Cid Moreira
Tema de Abertura: baseado no musical: "The Fuzz", Frank DeVol
Emissora de Televisão Original: Rede Globo
Emissoras de Televisão Lusófonas: Rede Globo e Globo Internacional
Formato de Exibição: 480i (SDTV) e 1080i (HDTV)
Transmissão Original: 1 de setembro de 1969 até hoje
História
O telejornal entrou no ar no dia de 1º de setembrode 1969 com a apresentação de Hilton Gomes e Cid Moreira. O JN foi o primeiro programa gerado no Rio de Janeiro em rede nacional, através da Embratel.
Os apresentadores eram Hilton Gomes e Cid Moreira abriram a primeira edição do JN anunciando: "O Jornal Nacional, da Rede Globo, um serviço de notícias integrando o Brasil novo, inaugura-se neste momento: imagem e som de todo o país". Cid Moreira encerrou: "É o Brasil ao vivo aí na sua casa. Boa noite".
Na época, o telejornal era único programa da recém-criada Rede Globo exibido em via satélite entre 19h45 até 20h15, pois a Globo no Rio de Janeiro exibia normalmente a programação, com novelas e séries e havia poucas afiliadas (que exibiam a programações gravadas por até uma semana de atraso em relação da rede), que só exibia o telejornal ao vivo.
O JN se tornou, em alguns anos, o mais importante e famoso noticiário brasileiro, alcançando altos índices de audiência. Durante a década de 1970, por interesse próprio, o telejornal deu ênfase à cobertura internacional e aos esportes.
Em 1997, Glória Maria se torna a primeira repórter do Brasil à entrar no ar ao vivo. Na ocasião, foram inauguraos equipamentos portáteis para geração de imagens.
Em 1978, o filme 16 mm começa a ser substituído com a instalação da ENG (Eletronic News Gathering), que permite a edição eletrônica de videoteipe, e a edição em VT aumentou a velocidade do telejornalismo.
Em 1989, o JN estreia abertura e cenário novos, onde os símbolos do programa deixam de ter molduras e passam a tomar todo o fundo do cenário.
Na década de 1990, a qualidade do telejornalismo praticado pela emissora apresentou grande melhora. O Jornal Nacional passou a apresentar grandes furos de reportagem, como a violência policial na Favela Naval em Diadema, a entrevista com Paulo César Farias, no período em que se encontrava foragido, a apuração de casos de fraudes na previdência social com a prisão de Jorgina de Freitas, o escândalo dos precatórios entre outros, consolidando a audiência e a confiança do público do telejornal.
Em 1991, pela primeira vez uma guerra foi transmitida ao vivo, a Guerra do Golfo.
Em 1994, pela primeira vez, uma cobertura de Copa do Mundo é ancorada ao vivo do país-sede, os Estados Unidos. Também em 1994, o Jornal Nacional completa 25 anos.
Em 1996, os famosos Cid Moreira e Sérgio Chapelin passam a bancada para William Bonner e Lillian Witte Fibe, e, em 1998, Fátima Bernardes substitui Lilian Witte Fibe e forma a dupla que está no ar hoje, com William Bonner.
Em 2000, o JN muda o cenário de estúdio e começa a ser apresentado de dentro da própria redação, o que dá a sensação de interação.
Em 2001, O JN foi indicado ao Emmy devido à cobertura dos atentados de 11 de setembro; o programa conquista o Prêmio Esso de Jornalismo, na estréia da categoria telejornalismo, com o trabalho "Feira de Drogas"; e neste ano também estreou o site do Jornal Nacional.
Nas Eleições 2002, o JN inovou realizando entrevistas ao vivo no próprio cenário, com quatro candidatos à Presidência.
Em 2006, num link direto com a Estação Espacial Internacional, William Bonner entrevistou o astronauta Marcos Pontes, primeiro brasileiro a viajar no espaço. No mesmo ano, Pedro Bial apresentou a Caravana JN, que, durante dois meses fez reportagens sobre as eleições por todo o Brasil. A cada duas semanas, o JN foi apresentado, ao vivo, por William Bonner e Fátima Bernardes, de uma cidade representativa de sua região.
Em 2007, o JN fez reportagens especiais sobre a vinda do Papa ao Brasil, sobre a tragédia do Airbus da TAM, e sobre o Pan do Rio de Janeiro.
Em 2008, a cobertura do sequestro de Eloá Pimentel pelo ex-namorado fez o JN ser indicado pela quinta vez em sete anos ao Emmy Internacional, o Oscar da televisão mundial. Neste ano o JN cobriu também a eleição de Barack Obama e as enchentes em Santa Catarina ao vivo.
Em 2009 o JN completou 40 anos, cobriu a queda do voo da Air-France, a gripe H1N1 e a morte de Michael Jackson.
Em agosto de 2010, o jornal inicia seu projeto das eleições, com o JN no ar, que através de um avião visitou cidades dos 26 estados e do Distrito Federal. O projeto foi lançado na cidade de Macapá.
Vinheta
A vinheta do Jornal Nacional foi baseada na peça musical The Fuzz, composta por Frank DeVol para o filme The Happening (1967). Foi usada por primeira vez para um telejornal na emissora KOOL-TV (hoje KSAZ-TV) de Phoenix, Arizona no ano de 1968.
Desde então, o JN já usou sete vinhetas:
1 setembro de 1969 - 1972: mostrava fatos do Brasil e fotos de pessoas (23 segundos)
1972 - 1976: o JN aparecia do lado do globo, e na entrada do jornal ia para o canto esquerdo superior da tela (49 segundos)
1976 - 30 de março de 1976: mostrava a produção do programa (26 segundos)
2 de abril de 1979 - 14 de março de 1981: mostrava um globo se formando, ao lado das letras JN e, logo após, sons de máquina de escrever (12 segundos)
16 de março de 1981 - 1983: mostrava o mapa-múndi com o JN no centro (13 segundos)
1983 - 25 de Abril de 2000: letras JN saíam de um globo. Foi alterada várias vezes no período (entre 6 e 12 segundos)
26 de abril de 2000 - 29 de agosto de 2009: JN aparece na tela e vai aos poucos sendo substituído pela imagem da bancada. Foi encurtada em 2008 (entre 3 e 6 segundos)
31 de agosto de 2009 - até hoje: A terra "gira" na tela e vai aos poucos sendo substituído pela imagem da bancada (17 segundos)
23 de setembro de 2010: Vinheta curta usada na volta do intervalo (3 segundos) (uso alternado com a vinheta oficial)
Editores-chefes
Humberto Vieira (1969 - 1971)
Alice-Maria (1971 - 1973)
Nilson Viana (1973 - 1979)
Luis Edgar de Andade (1979 - 1981)
Eduardo Simbalista (1981 - 1984)
Fabbio Perez (1984 - 1990)
Edson Ribeiro (1990 - 1991)
Carlos Absalão (1991 - 1994)
Xico Vargas (1994 - 1995)
Amauri Soares (1995 - 1996)
Mario Marona (1996 - 1999)
William Bonner (1999 - até hoje)
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